Um outro Ho'oponopono
Há pessoas fantásticas no mundo. Contou-me uma aluna sobre sua avó, senhora portuguesa que, após estabelecer-se no Brasil, decidiu chamar amigos e parentes. Durante anos ela recebeu, abrigou, tratou e alimentou uma grande quantidade de imigrantes. Por ocasião de sua morte, pessoas que minha aluna nunca havia visto, estavam presentes e agradeciam a senhora graças à qual haviam sobrevivido e se instalado satisfatóriamente neste país.
Ouvir histórias assim é um presente. Faz a gente enxergar todo o bem que é feito anonimamente, toda grandeza que pode existir em um ser humano. Eu me pergunto por que não falamos mais sobre pessoas assim, por que preferimos histórias de traição e não de integridade e bondade.
Segundo o ho'oponopono somos 100% responsáveis por tudo o que sucede, Assim, diante do negativo, pedimos perdão e enviamos amor. Então, diante do positivo podemos nos lembrar que também somos cocriadores e podemos escolher reverenciar, admirar e reconhecer esses aspectos dentro de nós. Não sei o que o Dr Len acharia, mas proponho um outro ho'oponopono. "Eu admiro. Eu reconheço a grandeza. Eu te amo. Obrigado."
Gentilmente, vamos resgatar, abraçar nossa própria luz. Não há razão para não nos descobrirmos, a cada dia, mais iluminados.
Ouvi, há poucos dias, uma história parecida e que me arrepiou: três senhorinhas que viviam sozinhas e ajudavam a todos conhecidos/indicados que chegavam da Itália, provendo abrigo, apoio, suporte.
ResponderExcluirAo ficarem mais velhinhas começaram a receber pelo correio, mensalmente, uma quantia em dinheiro que lhes era enviada anonimamente. Elas só sabiam que era de alguém que haviam ajudado no passado, mas não sabiam de quem. E isso continuou até a morte da última das três. Achei isso liiiiiindo! Saber que elas eram tão boas a ponto de ajudar com tanta generosidade, e ver que alguém foi tão reconhecido que lhes fez a velhice melhor por vários anos, e fê-lo sem se identificar. Realmente: há pessoas fantásticas no mundo!