Feliz Ano Novo
Mais um ano, mais uma passagem, milhares de pessoas unidas fazendo votos de sucesso. Isso é bom. Gosto de pensar naquilo que foi vivido nos 365 dias precedentes, ponderar com generosidade perdas e ganhos. E agradecer. Muito. Sempre. É sempre bom agradecer, se dar conta de tudo o que temos. Geralmente, me pego angustiada pelo que ainda almejo conquistar. Olhar e constatar o caminho já feito é um bom começo, o melhor começo possível.
Ouço todos dizerem que cada ano passa mais rápido, que o tempo está acelerado, etc e tal. Para mim, 2011 passou no ritmo certo. As experiências externas e internas se associando num ballet incomum. Avancei nos processos de autoconhecimento, resgatei pedaços meus há muito abandonados, descobri uma sabedoria que desconhecia. E os eventos de "fora" foram se tornando complementos daquilo que minha consciência consegue abarcar. Não foi sempre fácil, mas foi verdadeiro e intenso e eu faria tudo de novo.
Nunca entrei tão serena em um "ano novo". Não preciso inventar projetos. Eles já existem. Não preciso criar desculpas. Sou 100% responsável pelo que ocorre. Vou avançar no meu passo, viver om integridade, vencendo o desafio de receber tudo e todos no coração. Feliz 2012. Felicidade a todos os seres do universo!
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Um outro Ho'oponopono
Há pessoas fantásticas no mundo. Contou-me uma aluna sobre sua avó, senhora portuguesa que, após estabelecer-se no Brasil, decidiu chamar amigos e parentes. Durante anos ela recebeu, abrigou, tratou e alimentou uma grande quantidade de imigrantes. Por ocasião de sua morte, pessoas que minha aluna nunca havia visto, estavam presentes e agradeciam a senhora graças à qual haviam sobrevivido e se instalado satisfatóriamente neste país.
Ouvir histórias assim é um presente. Faz a gente enxergar todo o bem que é feito anonimamente, toda grandeza que pode existir em um ser humano. Eu me pergunto por que não falamos mais sobre pessoas assim, por que preferimos histórias de traição e não de integridade e bondade.
Segundo o ho'oponopono somos 100% responsáveis por tudo o que sucede, Assim, diante do negativo, pedimos perdão e enviamos amor. Então, diante do positivo podemos nos lembrar que também somos cocriadores e podemos escolher reverenciar, admirar e reconhecer esses aspectos dentro de nós. Não sei o que o Dr Len acharia, mas proponho um outro ho'oponopono. "Eu admiro. Eu reconheço a grandeza. Eu te amo. Obrigado."
Gentilmente, vamos resgatar, abraçar nossa própria luz. Não há razão para não nos descobrirmos, a cada dia, mais iluminados.
Há pessoas fantásticas no mundo. Contou-me uma aluna sobre sua avó, senhora portuguesa que, após estabelecer-se no Brasil, decidiu chamar amigos e parentes. Durante anos ela recebeu, abrigou, tratou e alimentou uma grande quantidade de imigrantes. Por ocasião de sua morte, pessoas que minha aluna nunca havia visto, estavam presentes e agradeciam a senhora graças à qual haviam sobrevivido e se instalado satisfatóriamente neste país.
Ouvir histórias assim é um presente. Faz a gente enxergar todo o bem que é feito anonimamente, toda grandeza que pode existir em um ser humano. Eu me pergunto por que não falamos mais sobre pessoas assim, por que preferimos histórias de traição e não de integridade e bondade.
Segundo o ho'oponopono somos 100% responsáveis por tudo o que sucede, Assim, diante do negativo, pedimos perdão e enviamos amor. Então, diante do positivo podemos nos lembrar que também somos cocriadores e podemos escolher reverenciar, admirar e reconhecer esses aspectos dentro de nós. Não sei o que o Dr Len acharia, mas proponho um outro ho'oponopono. "Eu admiro. Eu reconheço a grandeza. Eu te amo. Obrigado."
Gentilmente, vamos resgatar, abraçar nossa própria luz. Não há razão para não nos descobrirmos, a cada dia, mais iluminados.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Um outro Ho'oponopono
Muitos dos presentes que ganhamos são imateriais. Ouvi uma história fanstástica. Uma aluna qme contou que no enterro de sua avó havia muitas pessoas que ela jamais tinha visto e que debruçavam sobre o caixão e diziam que lhe deviam muito,que graças a ela estavam vivos. Pois essa gentil senhora portuguesa veio ao Brasil e após ter se estabelecido com sucesso passou a chamar seus parentes e amigos, os quais acolia dando alimentação e abrigo. Diariamente, cerce de 50 pessoas que almoçavam em sua casa. Muitos dormiam lá e aram auxiliados até instalarem e s encontrarem em uma situação mais confortável.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Esfinge interior
A intensa poesia de Ana Amorin descreve com perfeição os caminhos (e descaminhos) de avançar corajosamente para ser cada vez mais consciente. Decifrar-se para sobreviver. Sobreviver à banalidade, ao esquecimento, ao cotidiana que nos cega e se sobrepõe à alma.
Decifrando-nos podemos resgatar nosso poder pessoal e optar por uma vida mais autêntica e significativa. Ah, mas há um preço a pagar... Jornadas interiores são jornadas de heróis. E por que ser menos do que isso?
ou se o desenhamos caprichosamente
Ana Stancato Amorin
A intensa poesia de Ana Amorin descreve com perfeição os caminhos (e descaminhos) de avançar corajosamente para ser cada vez mais consciente. Decifrar-se para sobreviver. Sobreviver à banalidade, ao esquecimento, ao cotidiana que nos cega e se sobrepõe à alma.
Decifrando-nos podemos resgatar nosso poder pessoal e optar por uma vida mais autêntica e significativa. Ah, mas há um preço a pagar... Jornadas interiores são jornadas de heróis. E por que ser menos do que isso?
A que destino nos levam nossas incertezas?
Como sabê-lo,
se sequer compreendemos se há um destino traçado,ou se o desenhamos caprichosamente
com os nossos passos.
Ou com a ausência deles,
quando a incerteza nos invade
e os contornos ficam borrados,
quando olhamos no espelho e nos surpreendemos
por não reconhecermos a própria face.
E assim sendo,
tão pouco reconhecemos a face alheia
por mais que antes a tivéssemos clara
de tanto repassá-la na lembrança,
reavivando-a a cada sonho e a cada devaneio.
Mas há um engano!
Esquecemos que participamos
de um baile de mascarados
e que pretenciosamente supomos conhecer
o que se esconde por detrás das máscaras.
Decifra-me ou devoro-te, desafia a esfinge
desafia o olhar envolto no mistério,
desafia a dor e o desejo de um homem,
o corpo trêmulo, a respiração ofegante,
a própria imagem refletida no espelho.
Decifra-me ou devoro-te, impõe minha alma,
o passado, a vida, meu inconsciente,
meu corpo de dor, teu corpo de dor
em coro dizem prá mim
decifra-me ou devoro-te!
Para nós, homens pela metade
meias mentiras, meias verdades,
de tudo um pouco, muito do nada,
do amor só o rastro, do sonho o gosto,
da completude o desgosto por tanta ilusão!
Ana Stancato Amorin
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Viajando dentro das sombras
Não dá para negar. Todos temos algum aspecto que nos desagrada. O que fazer diante disso?
Decidi enpreender a viagem, caminhar por dentro do que me incomoda. Cansei de fingir, fugir. A força, o equilíbrio sugem quando estamos mais conscientes de nós mesmos e essa consciência é o resultado de uma integridade, não apenas moral, mas espiritual.
Estarmos inteiros, com nossas dúvidas e verdades, vitórias e fracasssos, acertos e erros. Percebo sempre mais nitidamente que cada suposto defeito contém uma qualidade que lhe é inerente. Como lutar por seus ideais sem ter alguma agressividade? Como avançar no mundo se a criatividade foi colocada na caixa do que é aceitável? Onde fica a alma daqueles que se deixaram domesticar totalmente?
Não. Um pouco de rebeldia é saudável. Dizer sim à vida e dizer não às normas. Dizer sim a si mesmo, inteiramente. Sim aos sonhos e sim aos medos. Pois, se eles estão lá, algo estão sinalizando: os caminhos que evitei, as dores que não quis sentir, as raivas que fingi não ter... Olhar para si mesmo sem recusar nenhum aspecto é uma grande aventura. Exige coragem e recursos internos, impõe limites e enigmas. É o espaço do desconhecido. Quem sou eu diante daquilo que me desafia?
Decifrar-se para não mais apenas sobreviver nas cinzas dos sentimentos enterrados e mantidos calados por meio de acalantos materiais, mas viver, plenamente, e respirar a plenos pulmões!
Não dá para negar. Todos temos algum aspecto que nos desagrada. O que fazer diante disso?
Decidi enpreender a viagem, caminhar por dentro do que me incomoda. Cansei de fingir, fugir. A força, o equilíbrio sugem quando estamos mais conscientes de nós mesmos e essa consciência é o resultado de uma integridade, não apenas moral, mas espiritual.
Estarmos inteiros, com nossas dúvidas e verdades, vitórias e fracasssos, acertos e erros. Percebo sempre mais nitidamente que cada suposto defeito contém uma qualidade que lhe é inerente. Como lutar por seus ideais sem ter alguma agressividade? Como avançar no mundo se a criatividade foi colocada na caixa do que é aceitável? Onde fica a alma daqueles que se deixaram domesticar totalmente?
Não. Um pouco de rebeldia é saudável. Dizer sim à vida e dizer não às normas. Dizer sim a si mesmo, inteiramente. Sim aos sonhos e sim aos medos. Pois, se eles estão lá, algo estão sinalizando: os caminhos que evitei, as dores que não quis sentir, as raivas que fingi não ter... Olhar para si mesmo sem recusar nenhum aspecto é uma grande aventura. Exige coragem e recursos internos, impõe limites e enigmas. É o espaço do desconhecido. Quem sou eu diante daquilo que me desafia?
Decifrar-se para não mais apenas sobreviver nas cinzas dos sentimentos enterrados e mantidos calados por meio de acalantos materiais, mas viver, plenamente, e respirar a plenos pulmões!
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