sábado, 5 de abril de 2014



              "E foram felizes para sempre..."


Depois de lutas, traições, toda a sorte de atribulações e encantamentos, finalmente chega o grande dia: o príncipe salva a princesa, todos celebram e a felicidade é completa!
Curiosamente, histórias infantis deixam marcas. Em algum lugar da mente há o anseio pelo momento a partir do qual tudo será perenemente perfeito. Enquanto ele não chega, vamos vivendo em compasso de espera, como em um ensaio que antecede "o grande evento", seja ele formatura, casamento, aposentadoria... 
Quanta ilusão! Esquecemos do Agora e de agir de forma a tornar o cotidiano bem mais interessante. E é tão simples que merece ser lembrado!
1- Inove!
     Não traz felicidade viver o mesmo dia 365 vezes por ano. A repetição infindável e a rotina deixam a vida sem brilho e os  nosso comportamento se torna mecânico. 
Pode ser salvador permitir-se uma atitude diferente por dia.
Sabe aquela vontade meio biruta de desenhar uma mandala, colorir e colar na parede do quarto? Aquela que é descartada 15 segundos depois de ter surgido? Pois bem, a brincadeira agora é ir em frente e fazer. E por que não? O "grande dia perfeito" pode demorar e então é melhor viver já cada prazer, cada oportunidade criativa.

2- Mude o olhar!
    Ao invés de selecionar a lista de mazelas para dividir com os amigos, vamos lembrar de tudo que há de bom. Essa atitude, aparentemente banal, exige reavaliar os acontecimentos da vida, priorizando o que está bem. Trata-se de uma mudança na programação de reclamar e se lastimar.
Existe uma página no Facebook #umagradecimentopordia# que propõe isso: expressar seu reconhecimento. Uma amiga entrou no jogo e declarou que o simples fato de selecionar algo bom e agradecer lhe proporciona um grande sentimento de felicidade. 
Outra, declara para si mesma assim que acorda: "A vida é bela. Eu sou feliz. Eu amo a vida." Achei lindo. 
Atitudes simples, resultados reais, pessoas que escolhem a possibilidade de viver a vida plenamente. Sem castelos, nem desejo de um dia viver "finais felizes", mas com a decisão de apreciar cada momento possível.