domingo, 27 de novembro de 2011

Ho’oponopono
Às vezes, acordo com um pensamento em minha mente. Pode ser a palavra que faltava para eu terminar uma tradução ou algum tipo de orientação. Outro dia, ao despertar, senti que não deveria levar meu filho à escola. Assim fiz. Aprendi a respeitar essas intuições sem discutir. O exemplo mais convincente ocorreu no dia do meu casamento. Acordei com a seguinte frase na cabeça: “Telefone para o padre Cláudio.” Liguei e descobri que o Padre havia perdido a agenda e não fazia a menor idéia que deveria nos casar naquela noite. Graças a esse telefonema tudo deu certo.
Há uma semana acordei com a palavra Ho’oponopono na cabeça. Indiscutivelmente, não é uma palavra banal. Quando tomei contato com esse sistema confesso que me pareceu muito estranho. No entanto, a história do Dr Ihaleakala Hew Len cria impacto suficiente para fazer refletir a respeito. Ele realizou algo impensável: curar doentes de um hospital de criminosos doentes mentais sem vê-los. É tão inusitado que merece verificação.
Nas palavras do Dr Ihaleakala:  “Quando eu trabalhava no hospital psiquiátrico e examinava as fichas dos pacientes eu sentia dor dentro de mim. Era uma memória compartilhada. Era um programa que fazia com que os pacientes agissem como agiam. Eles não tinham controle. Estavam presos em um programa. Enquanto eu sentia o programa, eu ia fazendo a limpeza.” 

Em Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”. De acordo com os antigos havaianos, os problemas são originados por pensamentos contaminados e memórias dolorosas. Praticar o Ho'oponopono seria uma forma de liberar a energia estagnada. Para tanto, são usadas as chaves mentais: “Sinto muito. Perdoe-me, por favor. Obrigada. Eu te amo.
Ele é um processo para resolver problemas, feito internamente. E se baseia nos princípios abaixo, citados no livro “Limite Zero”, de Joe Vitale:

1. O universo físico é uma manifestação dos meus pensamentos.
2. Se os meus pensamentos são destrutivos, eles criam uma realidade física destrutiva.
3. Se os meus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física repleta de AMOR.
4. Sou 100% responsável por criar o meu universo físico do jeito como ele é.
5. Sou 100% responsável por corrigir os pensamentos destrutivos que criam uma realidade
enferma.
6. Não há o lá fora. Tudo existe como pensamentos na minha mente.

O fato é que depois do espanto inicial de ter resgatado o Ho’oponopono de alguma parte do meu cérebro, perguntei a mim mesma o que fazer com essa orientação matinal: “ Peça perdão para o seu corpo.” Obedeci. Durante toda a semana, sempre que me lembrava usava as chaves mentais: “Sinto muito. Perdoe-me, por favor.Obrigada. Eu te amo.
Surpreendentemente, (não sei por que ainda me surpreendo!) comecei a me sentir fisicamente muito melhor, com um conforto renovado e, sobretudo, parei de apertar os dentes dormindo. Constatei que muitas vezes desrespeitei a saúde de meu corpo com alimentos errados, poucas horas de sono, sobrecarga de trabalho. Como é que podemos nos esquecer de dar amor à nós mesmos, de nos cuidarmos com o carinho que merecemos?

Não compreendo ainda por quais caminhos funciona a cura pelo Ho’ oponopono, mas não faz mal. Não é um processo mental, mas uma vivência, uma percepção íntima de que não há limites e que a separação é ilusória. Funcionamos integrados. Quando nos fragmentamos os problemas começam. Por que não tentar o sistema havaiano para caminhar para a solução?

Fontes de pesquisa:



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